Homem da Lei

Um lugar onde eu escrevo o que penso sobre os temas, sem me preocupar com interrupções. "Seja bem vindo à este pedaço levemente egoísta da rede".

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Local: Micronesia

27.3.06

Ninguém Vem!

Sabe até que eu acho legal que ninguém venha? (se ninguém vem, para quem é a pergunta?)
Assim, dá para falar mais a vontade mesmo.
Muitas das idéias que eu tenho sobre o direito, de onde tiro meu ganha pão, são idéias que acho que não serão bem entendidas, além do que algumas são meras figuras da raiva que sinto em alguns momentos.
Assim, para não correr o risco de ser mal entendido ( ou o que é pior, ter que me explicar para um imbecil mal-intencionado que só quer criar onda), é melhor que ninguém venha.
Eu sinto, às vezes, pouquíssima vontade de interagir com humanos e aqui posso extravasar esta vontade de solitude.
Chamei de merda, abaixo, mais por força de expressão do que qualquer outra coisa.
Estou gostando de blogar.

Filho da Puta!

desabafei!

24.3.06

Mestrado 2, a vingança

Não deu.
Fiz um pontuação surpreendentemente alta em inglês (8,5), fui garfado em 0,2 no currículo e me deram apenas 6,2 na entrevista e no projeto.
Para ser aprovado, precisaria de pelo menos 8,3 no projeto e entrevista.
Teve bate boca na minha entrevista, um examinador dizendo que a minha tese era super moderna e o outro, pessoa sobre a qual não posso declinar minha opinião para não cometer qualquer crime contra a honra, que aproveitou-se de sua posição de examinador para me esculachar. Mais um pouco ele diria que a minha tese era bonita, pois de ruim ele esgotou todos os adjetivos.
Mais um pouco eu o teria mandado tomar no cu(com acento no u, acho que teria mais força)!!! Como não mandei, posso declinar à vontade, eis que apenas relato uma vontade não realizada.
Apesar do fato claro do cara não ter lido uma linha sequer do meu projeto, eis que nem sabia qual linha de pesquisa eu estava querendo (e olha que eu fiz um testamento no ponto, demonstrando qual a utilidade de cada linha para a pesquisa que eu intentava realizar), o cara foi muito agressivo e sem qualquer foco no projeto.
Falou umas besteiras óbvias, querendo comparar o exercício do poder de polícia sobre as profissões com o direito das corporações da idade média, que nada tinha de poder de polícia.
Não identificou que espécie de sanção privada eu estava abordando ( tudo bem que o projeto estava meio obscuro, mas os outros examinadores me perguntaram e se sentiram satisfeitos) e ele só quis me agredir.
Parecia que o negócio era pessoal!
Acuado, defendi-me da maneira que pude.
Ressaltei o caráter autárquico da OAB (concurso público, dívida ativa), demonstrei que não queria passar em concurso, queria dar aula e, sem querer conscientemente, acabei jogando na cara dele que o meu salário (no patamar inicial da minha carreira) é superior ao dele (sou da carreira tal, que me proporciona uma vida confortável e faço o mestrado para poder realizar meu sonho de ser professor).
Quando disse isso, percebi o rosto do cara avermelhar-se.
Estou chamando ele de cara pois, como disse acima, não posso declinar minha opinião para não cometer qualquer crime contra a honra.
Enfim, é isto.
Estou aqui na Capital Federal, fazendo uma investigação (secret agent man, com sotaque britânico, por favor) de uma matéria chata para caralho e ainda tive esta má notícia.
Eu disse para a minha mulher que a cada notícia boa eu recebo trinta ruins e ela não acreditou.
Terei que ficar aqui até muito próximo ao meu aniversário, pastando aqui.
Isto é chato para caralho (se é chato ler isso repetido, imagina fazer o que eu estou fazendo).
E para piorar, quem me dá apoio técnico me parece cuidar de si mesmo em demasia (unha da mão feita, falar controlado e empolado, demonstra repetir o que seus professores falam e como fazem gestos) e tem opinião formada sobre o tema processual e estou vendo que cada dia mais concordamos menos.
Inté a próxima oportunidade de escrever.

21.3.06

Brasília

Tô no planalto central, investigando maracutaia!!
é, virei xerife detetive!
Tenho uma secretária (não é uma secretária fodona, que digite os depoimentos com trinta e dois dedos, digita bem devagar com poucos, quase uma catamilhógrafa, mas é esforçada) e um vogal (gente boa).
A maracutaia é véia, tem gente graúda no meio e muito dinheiro escoou por baixo da ponte.
Putz e o contrato objeto da tramóia é chato para cacete!!

Às vezes, eu fico vivamente impressionado com minha capacidade de falar português vulgar.
Boquiaberto é um termo adequado, talvez.
Acho que estou readolescendo.
Fico por aqui.

15.3.06

Exército na Rua!!!

Todo mundo na rua!!
Seus manés!!

Eu queria falar (teclar, escrever, digitar, etc, etc, etc.) sobre a ação do exército para recuperar os fuzis (fusíveis? de tanto tomar/ frechada do seu olhar / meu peito até / parece sabe o quê? / tauba de tiro ao álvaro / não tem mais onde furar -- Xerife também é cultura) que foram roubados do tal quartel.
Em tese, a Justiça Militar (única a deter competência apenas de natureza penal no país -- A injustiça do trabalho é o outro extremo da jurisdição, detendo apenas competência cível) é competente para expedir mandados de busca e apreensão de bens objetos de crime militar, como as armas.
Um pequeno problema que aparece é a extensão do mandado que permitiu aos soldados tomarem conta de diversas comunidades carentes (ÚÙ, é favelão,ÚÙ, é favelão) ao mesmo tempo. Outro é a possibilidade de generais (ou coronéis, ou capitães, tanto faz) restringirem a execução do mandado, como fizeram nos últimos dias de busca aos armamentos, que obviamente não se sustenta no direito.
OU o mandado judicial, motivo válido para a suspensão temporária do direito de ir e vir dos cidadãos, ampara a operação asfixia e o desrespeito é a restrição do mandado na operação mobilidade (nomes legais de operação só mesmo com a PF!! Os Delegados devem ter aulas de marketing no curso de formação) OU (maiúsculas de propósito) o mandado apenas autoriza operações tópicas, caso em que a asfixia no tráfico (que eu saiba o tráfico não morreu) é que representa o abuso.
Se a decisão judicial autoriza as duas operações, é esta que abusa de qualquer boa vontade.

Eu até resgatei meu CPPM da casa da mamma, mas não tô com saco de pegá-lo.
Dia desses eu abordo a questão do crime militar, que é muito legal.

Mestrado

Deu para passar?
Não, passei na primeira prova sem dar e ainda falta uma pá de coisa. Entrevista, análise do projeto, prova de inglês.
Se meu inglês fosse macarrônico estaria muito bom!!!
The table is on the book tem um significado maior: significa que só saberemos o porquê da mesa ao apropriamo-nos do conhecimento que o livro nos transfere, possibilitando o renascimento da mesa, agora instrumentalizada para o homem.
Humanista eu, não?
Reduzindo o exterior à medida do homem, decretando que as coisas só tem serventia se servirem ao fim último de tudo: a humanidade.
Ou seria eu um idealista? Criando e recriando o mundo, que não existe, a partir das minhas concepções e sensações?
Acho mais provável a razão estar com meus tios (chato para caralho) ou então com os perssoal da faculdade (um grandessíssimo filho da puta).
Vou dar a atenção que isto merece, isto é, moderada.
A foda é que tudo está acontecendo agora. Tudo mesmo.

Como eu prometi num bost* anterior, paguei a globo.com e vou trazer os arquivos antigos desta bodega.
Se tudo der certo, obviamente.
*(é bost mesmo, ninguém vem nesta merda!!!)

12.3.06

Um pequeno sumiço

Coisa de uma semana, só o resto de férias.
Teve a prova de mestrado, falando da condição epistêmica (lá ia eu escrever epidêmica).
Eu acho que deu.
A conferir amanhã.
Teve o oscar, onde aquele filme dos caubois gays estava fazendo alarde, o segredo de brokeback mountain.
Afinal de contas, não é segredo para ninguém que ou o cara é homem ou ele vai lá para a montanha de quebra traseiro. Com ou sem preconceito, devemos reconhecer que quem tem o traseiro mais quebrado são os homossexuais masculinos mesmo.
Falar de direito?
Hoje, só depois de amanhã.
Inté.

4.3.06

Sumiço

Pois bem, fiquei sumido daqui quase uma semana.
Fiquei dormindo no carnaval e aprovetei o resto da semana de cinzas (quarta
de cinzas, quinta de cinzas e sexta de cinzas) para ir à Sampa.

Como sempre, gostei muito!
Fomos à Sé (não deu para ver nada), à Liberdade (inacreditável: as lojas lá
só abrem às 09:30 da manhã!!!), à Santa efigênia (show de bola, com preços
bem competitivos e variedade enlouquecedora), à 25 de março (muito melhor,
porque agora gastamos um dia inteiro lá.)
As meninas ainda foram na Rua josé Paulino, onde disseram que a roupa é
baratíssima.
Vamos fechar as dicas, até para não esquecer:
§§§ Liberdade: saltar na estação liberdade do metrô (ô diquinha óbvia) e
procurar bastante o que se quer;
§§§ Santa efigênia: saltar na estação luz e usar a saída washington luis.
Seguir direto a washington luis até a própria santa efigênia (eu não fiz
isso, dei uma volta de quase dois km, mas na volta achei que dava para ter
feito isso). O engraçado é a variedade. Procurando com afinco, dá para achar
tudo.
§§§ 25 de março: saltar na estação São bento, descer pela ladeira porto
geral e pronto, estamos na 25 de março. A própria 25 é mais de lojas de
roupas, então sobram de materiais eletrônicos as ruas mais próximas do
mercado municipal, especialmente a barão de duprat, onde estão o shopping 25
de março (alguém falou em chong?), a galeria pagé (o nome é com 'g' mesmo,
não escrevi errado) e o mercado oriental, com muitos estandes legais de
eletrônicos com preços muito, mas muito mais baratos que os da sta.
Efigênia.
O problema é que a variedade é baixíssima, assim o que você não achar na 25
vai ter que comprar na efigênia e o que você achar, vai economizar de 20 a
35% em relação à sta.
Para comer, o roteiro foi muito simples: liberdade, num japa a quilo; bela
vista, num italiano com galo empenado (um cabrito de babar na camisa, de
comer ajoelhado pedindo perdão) e mercado municipal, num estande exclusivo
de sanduíche de mortadela (é R$ 6,00 o mais barato, mas vale por uma
refeição - de 200 a 250 gr de mortadela - espetáculo), mas tem que ser o
quiosque certo.
Foi isso.
Não deu para estudar, mas foi show!