Mestrado 2, a vingança
Não deu.
Fiz um pontuação surpreendentemente alta em inglês (8,5), fui garfado em 0,2 no currículo e me deram apenas 6,2 na entrevista e no projeto.
Para ser aprovado, precisaria de pelo menos 8,3 no projeto e entrevista.
Teve bate boca na minha entrevista, um examinador dizendo que a minha tese era super moderna e o outro, pessoa sobre a qual não posso declinar minha opinião para não cometer qualquer crime contra a honra, que aproveitou-se de sua posição de examinador para me esculachar. Mais um pouco ele diria que a minha tese era bonita, pois de ruim ele esgotou todos os adjetivos.
Mais um pouco eu o teria mandado tomar no cu(com acento no u, acho que teria mais força)!!! Como não mandei, posso declinar à vontade, eis que apenas relato uma vontade não realizada.
Apesar do fato claro do cara não ter lido uma linha sequer do meu projeto, eis que nem sabia qual linha de pesquisa eu estava querendo (e olha que eu fiz um testamento no ponto, demonstrando qual a utilidade de cada linha para a pesquisa que eu intentava realizar), o cara foi muito agressivo e sem qualquer foco no projeto.
Falou umas besteiras óbvias, querendo comparar o exercício do poder de polícia sobre as profissões com o direito das corporações da idade média, que nada tinha de poder de polícia.
Não identificou que espécie de sanção privada eu estava abordando ( tudo bem que o projeto estava meio obscuro, mas os outros examinadores me perguntaram e se sentiram satisfeitos) e ele só quis me agredir.
Parecia que o negócio era pessoal!
Acuado, defendi-me da maneira que pude.
Ressaltei o caráter autárquico da OAB (concurso público, dívida ativa), demonstrei que não queria passar em concurso, queria dar aula e, sem querer conscientemente, acabei jogando na cara dele que o meu salário (no patamar inicial da minha carreira) é superior ao dele (sou da carreira tal, que me proporciona uma vida confortável e faço o mestrado para poder realizar meu sonho de ser professor).
Quando disse isso, percebi o rosto do cara avermelhar-se.
Estou chamando ele de cara pois, como disse acima, não posso declinar minha opinião para não cometer qualquer crime contra a honra.
Enfim, é isto.
Estou aqui na Capital Federal, fazendo uma investigação (secret agent man, com sotaque britânico, por favor) de uma matéria chata para caralho e ainda tive esta má notícia.
Eu disse para a minha mulher que a cada notícia boa eu recebo trinta ruins e ela não acreditou.
Terei que ficar aqui até muito próximo ao meu aniversário, pastando aqui.
Isto é chato para caralho (se é chato ler isso repetido, imagina fazer o que eu estou fazendo).
E para piorar, quem me dá apoio técnico me parece cuidar de si mesmo em demasia (unha da mão feita, falar controlado e empolado, demonstra repetir o que seus professores falam e como fazem gestos) e tem opinião formada sobre o tema processual e estou vendo que cada dia mais concordamos menos.
Inté a próxima oportunidade de escrever.
Fiz um pontuação surpreendentemente alta em inglês (8,5), fui garfado em 0,2 no currículo e me deram apenas 6,2 na entrevista e no projeto.
Para ser aprovado, precisaria de pelo menos 8,3 no projeto e entrevista.
Teve bate boca na minha entrevista, um examinador dizendo que a minha tese era super moderna e o outro, pessoa sobre a qual não posso declinar minha opinião para não cometer qualquer crime contra a honra, que aproveitou-se de sua posição de examinador para me esculachar. Mais um pouco ele diria que a minha tese era bonita, pois de ruim ele esgotou todos os adjetivos.
Mais um pouco eu o teria mandado tomar no cu(com acento no u, acho que teria mais força)!!! Como não mandei, posso declinar à vontade, eis que apenas relato uma vontade não realizada.
Apesar do fato claro do cara não ter lido uma linha sequer do meu projeto, eis que nem sabia qual linha de pesquisa eu estava querendo (e olha que eu fiz um testamento no ponto, demonstrando qual a utilidade de cada linha para a pesquisa que eu intentava realizar), o cara foi muito agressivo e sem qualquer foco no projeto.
Falou umas besteiras óbvias, querendo comparar o exercício do poder de polícia sobre as profissões com o direito das corporações da idade média, que nada tinha de poder de polícia.
Não identificou que espécie de sanção privada eu estava abordando ( tudo bem que o projeto estava meio obscuro, mas os outros examinadores me perguntaram e se sentiram satisfeitos) e ele só quis me agredir.
Parecia que o negócio era pessoal!
Acuado, defendi-me da maneira que pude.
Ressaltei o caráter autárquico da OAB (concurso público, dívida ativa), demonstrei que não queria passar em concurso, queria dar aula e, sem querer conscientemente, acabei jogando na cara dele que o meu salário (no patamar inicial da minha carreira) é superior ao dele (sou da carreira tal, que me proporciona uma vida confortável e faço o mestrado para poder realizar meu sonho de ser professor).
Quando disse isso, percebi o rosto do cara avermelhar-se.
Estou chamando ele de cara pois, como disse acima, não posso declinar minha opinião para não cometer qualquer crime contra a honra.
Enfim, é isto.
Estou aqui na Capital Federal, fazendo uma investigação (secret agent man, com sotaque britânico, por favor) de uma matéria chata para caralho e ainda tive esta má notícia.
Eu disse para a minha mulher que a cada notícia boa eu recebo trinta ruins e ela não acreditou.
Terei que ficar aqui até muito próximo ao meu aniversário, pastando aqui.
Isto é chato para caralho (se é chato ler isso repetido, imagina fazer o que eu estou fazendo).
E para piorar, quem me dá apoio técnico me parece cuidar de si mesmo em demasia (unha da mão feita, falar controlado e empolado, demonstra repetir o que seus professores falam e como fazem gestos) e tem opinião formada sobre o tema processual e estou vendo que cada dia mais concordamos menos.
Inté a próxima oportunidade de escrever.
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